O prazer de um bom policial

Um dos gêneros literários mais clássicos e duradouros da literatura mundial, o policial proporciona prazeres inenarráveis para seus leitores. Ao descrever um crime ou uma investigação os grandes autores do gênero como Agatha Chrisie, P.D. James, Dennis Lehane, Ruth Rendell proporcionam ao leitor uma viagem por um universo de fortes e intensas emoções.
Todo policial deve ter um motivo muito bem construído para a investigação que se seguirá, pois é através dela que o leitor vai se envolvendo no clima do livro. Os protagonistas, geralmente detetives que acabam ficando célebres como Sam Spade de Dashiell Hammett, Hercule Poirot de Agatha Christie, Adam Dellawere de PD James investigam uma série de crimes que estão ocorrendo ou já ocorreram.
Com uma série de suspeitos sempre com um comportamento suspeito que se revezam na lista de desconfiança do detetive, o romance policial envolve de maneira irresistível o leitor em uma rede de intrigas que, quando bem feita, deixa a pessoa extremamente envolvida em seu clima.
A oportunidade de brincar de detetive é um dos principais motivos do sucesso desse gênero dentre os leitores que, geralmente, gostam de exercitar o raciocínio e a imaginação. O filão desse livro é tão grande que o número de autores que se dedica a ele é muito grande e diversificado.
Concluindo gostaria de dizer que, para mim, o policial é superior a todos os outros gêneros e ocupa lugar de honra na minha preferência.
Viva a lliteratura policial e que ela continue rendendo romances cada vez mais emocionantes e envolventes.

Um clássico enfadonho

Considerado um clássico do cinema italiano Morte em Veneza de Luchino Visconti conta a história de Gustav von Aschenbach ( Dirk Bogarde), um compositor austríaco que vai para Veneza em busca de paz para compor uma nova obra. Porém lá, ele conhece Tadzio ( Bjorn Andersen) e fica fascinado pela beleza do rapaz.
Durante a sua estadia na cidade, Gustav passa a seguir a família de Tadzio e se sente cada vez mais atraído por ele.
O filme mostra a obssessão do compositor e como ela faz com que ele perca o controle de si mesmo diante desse desejo. Baseado em um romance de Thomas Mann, Morte em Veneza peca, porém, por ser muito parado, sem ação.
Sua trama é modorrenta, se arrasta por um longo tempo sem que haja ação que justifique tamanha duração. Eu senti um enorme tédio assistindo o filme, que foi a primeira obra do cineasta que vi.
Para quem gosta de clássicos do cinema europeu é um dica importante devido à importância de Visconti para o cinema, mas prepare-se para uma narrativa lenta e um tanto maçante.