Lançado em 2007 com grande sucesso por Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta é um dos mais emocionantes filmes dos últimos anos. A trama é baseada em fatos reais e narra a história de Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) ,43 anos, editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.
O cineasta faz um pungente retrato da capacidade que o ser humano tem de se recuperar de um acidente que pode ter acabado com a sua vida. O protagonista, além de fazer uma revisão da sua vida buscando analisar as suas escolhas ao longo da vida e como sua trajetória seguiu o caminho até a situação em que ele se encontra.
Um ponto importante da narrativa é exatamente a utilização da imaginação para superar as adversidades e, mesmo em uma situação-limite, readquirir a capacidade de ser feliz apesar de tudo.
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