Em sua terceira direção Laís Bodanzky optou por voltar à temática do filme que consagrou, Bicho de
sete cabeças, em As Melhores coisas do mundo, ao retratar a vida de Mano ( Francisco Miguez) um adolescente de 15 anos que vive as típicas descobertas da idade como o sexo, as mudanças no relacionamento com os pais por exemplo.
Um de seus principais problemas é ver seus pais ( José Carlos Machado e Denise Fraga) se separarem porque o pai descobriu que é homossexual e assumiu essa nova realidade. Essa mudança brutal na vida do protagonista provoca uma série de conflitos já Mano e seu irmão,vivido por Fiuk, passam a ser discriminados na escola.
Essa discriminação é outro ponto importante do filme que denuncia através dessa situação a prática de bullying que ocorre sempre na adolescência e que é evidenciada no filme como um dos principais problemas enfrentados nessa fase da vida.
Outro ponto destacado são as brincadeiras de adolescente, as dificuldades de aproximação com as meninas, o difícil relacionamento com as pessoas no geral, o que é feito com muita sensibilidade e humor por Laís Bodanzky.
As melhores coisas do mundo reafirma o talento de sua diretora e mostra como o cinema para adolescentes pode ser inteligente e sensível, sem precisar apelar para piadas bobas e sem sentido. Uma ótima dica do cinema brasileiro.
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