quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma novela monótona

Escrita por Elizabeth Jhin, a atual novela das seis Amor, eterno amor narra a história de Rodrigo Borges ( Gabriel Braga Nunes mediano) um homem que foi seqüestrado ainda criança e reencontrou a mãe, Verbena ( Ana Lúcia Torre) depois de adulto. Essa relação é o eixo da trama que se propõe a retratar o amor materno que permanece mesmo depois da morte da mãe. Paralelamente a esse tema se desenrolam outros temas que costumam povoar os folhetins como o amor obssessivo de Fernando ( Carmo Dalla Vechia péssimo) um vilão que deseja a mocinha Míriam ( a fraquíssima novata Letícia Persiles) que, ao conhecer Carlos, se apaixona perdidamente. O problema de Amor eterno Amor é que a narrativa desenvolve-se muito lentamente e faltam personagens carismáticos. A maioria como a vilã Melissa ( Cássia Kis Magro) ou é mau-caráter ou é chata mesmo. Por exemplo, a ciumenta Jáqui ( Suzy Rêgo) cansa com sua perseguição ao marido mais novo Kléber ( Marcelo Faria). Ele, tambem não colabora com sua eterna cara de tédio diante de tudo. Com uma trama muito previsível e repetitiva a  novela é sem graça, sem viço. Com isso é muito cansativa e desinteressante para quem assiste.
Os ataques da megera Melissa ao sobrinho Rodrigo com o auxílio do filho de Melissa Fernando se dão de maneira nada empolgante. Pelo contrário, a ação aontece sem muita tensão para o público, como se aquilo já fosse previsível.
Os núcleos secundários que se concentram nos moradores do edifício São Jorge tambem são previsíveis com uma mãe às voltas com a filha adolescente que não lhe obedece, uma empregada que é discriminada pela ex-nora preconceituosa dentre outros clichês como a irmã adoptiva caipira do mocinho e a amante obssessiva que o persegue.
Explorar esses temas não é demérito em si, mas a novela o faz de maneira muito pouco interesante, sem ânimo verdadeiro, como que para cumprir tarefa. Isso desmotiva o público a seguir a história e estimula a procurar outros modos de se divertir.
Esperemos que a substituta seja mais empolgante que esse festival de clichês sem graça e com uma embalagem mais depressiva ainda que o conteúdo.

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