Depois de meses de exibição a modorrenta novela Viver a Vida chegou ao final para alegria de muitos. Manoel Carlos criou uma trama lenta, arrastada, monótona, que irritou muito algumas pessoas.
Um de seus erros foi concentrar a trama em Luciana ( Alinne Moraes) uma tetraplégica, ao invés de Helena ( Taís Araújo) a suposta protagonista oficial do folhetim. Ao abordar inúmeros temas deprimentes como alcoolismo, adultério entre vários casais da novela, paralisia total Viver a Vida espantou o público cativo das telenovelas.
Aexplicação é simples: a novela não cumpriu a função de entreter quem chega cansado de um dia de trabalho e anseia por entretenimento descompromissado. Pelo contrário. Abordou temas que deprimem o mais otimista dos telespectadores. O gênero telenovela surgiu exatamente para servir como um descanso das tensões diárias. Para tanto precisa apresentar situações que convidem o telespectador a sonhar, sair da realidade, fantasiar. Uma novela com uma temática tão pesada não alcança esse objetivo. Muito pelo contrário. Afugenta quem não tem paciência nem disposição para acompanhar cenas tão deprimentes e cansativas. O resultado foi a pior média de audiência da História da Rede Globo. Nesse cenário espera-se maior sorte ao próximo autor do horário. Porque essa trama já vai tarde.
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