quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Um elefante morno

Seguindo com sua tradição de retratar a realidade social da Argentina, o cinema argentino apresenta mais um filme que explora esse filão: Elefante Branco de Pablo Trapero que faz uma análise dessa época na qual a crise econômica argentina atinge a população em todas as camadas sociais. O elefante do título e um edifício onde o padre Julien (Ricardo Darín) faz um importante trabalho social com o objetivo de livrar os jovens da criminalidade.

Esse momento tão complicado da realidade aparece na relação entre Julien, o padre estrangeiro Nicolás (Jérémy Reiner) e a assistente social Luciana (Martina Guzman) que se aproxima de Julian agravando a sua crise pessoal. Além disso, a relação entre Julian e a comunidade aparece através da ajuda que ele presta aos desabrigados que vão morar no prédio conhecido como Elefante Branco e que entram em conflito com o poder público por causa disso.

Ao longo do filme esses problemas se agravam e os moradores se unem para enfrentar o poder público. O filme vai narrando as diferentes dificuldades enfrentadas por todos os personagens mostrando como cada um enfrenta a situação.

Com momentos enfadonhos, Elefante Branco chega a irritar quem está na cadeira pela lentidão e falta de ação com que é conduzido em alguns momentos. O filme é interessante, mas seria melhor se tivesse um ritmo mais ágil e emocionante já que a trama carede de emoção da metade para o fim.


Nenhum comentário: