Seguindo a tradição do cinema francês de retratar como é a vida na maturidade, o cineasta Stephane Roubelin faz um filme delicado, divertido e comovente que mostra um grupo de amigos idosos que resolvem dividir uma casa em busca de uma vida mais digna e independente.
O filme "E Se Vivêssemos Todos Juntos" é extremamente bem construído e possui um roteiro muito atraente que prende a atenção do espectador porque se desdobra naturalmente sem atropelos, revelando os dramas de cada membro do grupo. Annie (Geraldine Chaplin), Jean (Guy Bedos), Claude (Claude Rich), Albert (Pierre Richard) e Jeanne (Jane Fonda) são pessoas que se encontram na mesma fase da vida, onde já viveram muito, já tiveram muitas histórias e, agora que estão no fim da vida, querem manter a liberdade que sempre foi o que mais valorizaram.
Por isso, a idéia de viverem todos juntos chega como uma alternativa para outro grande problema que assombra as pessoas principalmente na velhice: a solidão e o abandono. O filme mostra que a opção de viver em uma comunidade é o que traz uma nova esperança para todos os membros do grupo. Para cada um deles as relações construídas ali são as únicas alternativas à indiferença dos parentes, à solidão, ao desamparo e à incompreensão dos outros.
O grande mérito do filme é justamente essa visão da maturidade sem meias-palavras, sem amenizar os problemas que essa fase difícil enfrenta e, ainda assim, tratar isso com leveza e humor sem cair na pieguice. Um filme altamente rcomendável para quem gosta de histórias humanas e sensíveis.

Um comentário:
parece bacana demais esse filme. qdo eu for um velhinho montarei uma república dessas tb pra me divertir com as estórias dos outros loucos anciaos.
bjo do dinho
Postar um comentário