Jogo de traições e mentiras

O filme Pacto de sangue, dirigido pelo genial Billy Wilder em 1944, é um exemplo clássico do film noir, gênero que teve seu auge nos anos 40 .
O trama narra a história do agente de seguros Walter Neff ( Fred Macmurray) que ao tentar vender uma apólice de seguros conhece a misteriosa Phyliss Dietrichson ( Barbara Stanywich espetacular) uma mulher que, como é comum nesse gênero de filme, é peigosa e sedutora.
O casamento de Phylis está em crise e a mulher decide se livrar do marido, tendo Walter como cúmplice.
O filme avança enredando o espectador numa teia de suspense e emoção que só cresce à medida em que a narrativa avança.
A virada da ação ocorre quando um investigador de uma empresa de seguros desconfia da morte äcidental do Sr Dietrichsonn e vai descobrindo a verdade aos poucos.
Pacto de sangue é um clássico obrigatório para todo cinéfilo que se preze e está disponível em uma cópia espetacular de DVD.

Os 20 anos de uma Fera Radical

Neste ano de 2008 que apresenta um panorama tão morno em se tratando de telenovelas vale a pena relembrar um dos maiores sucessos dos anos 80.
Fera Radical, novela das seis que mobilizou o Brasil em 1988 mostrava a protagonista Cláudia ( Malu Made no auge da beleza) planejando uma vingança contra a família Flores que julgava responsável pelo massacre que vitimou sua família no passado.
A trama apresenta a mocinha regressando à Rio Novo, sua cidade natal, e se aproximando de Altino Flores ( Paulo Goulart) e sua mulher a pérfida Joana ( Yara Amaral em grande e inesquecível atuação) para destruir a paz do clã.
Só que ela não contava com sua paixão por Fernando ( José Mayer), filho mais velho do casal, o que atrapalhava seus objetivos iniciais.
Com uma das tramas mais ágeis e empolgantes que o horário das seis já apresentou,Fera Radical era imperdível e prendia a atenção durante todo o tempo.
O clima rural era contratastado com a modernidade da mocinha ser analista de sistemas, o que era novidade na época.
Segundo dados da wikipédia Fera obteve 51% de audiência e é lembrada até hoje como um dos clássicos do hor'rio das seis.

Os 40 anos de um filme arrepiante

Dirigido pelo polonês radicado nos Estados Unidos Roman Polanski no auge da sua forma, O Bebê de Rosemary, é ainda hoje um dos mais assustadores filmes do cinema.
A trama, baseada no romance homônimo do escritor Ira Levin recém falecido, mostra um jovem casal que se muda para um prédio dominado por uma seita cultuadora do diabo.
O início apresenta uma situação de aparente felicidade de Rosemary ( Mia Farrow espetacular)e seu marido o ator iniciante Guy ( John Cassevets) ao se mudarem para o edifício Dakota que simbolizava status na época.
Logo eles se ligam ao casal de vizinhos idosos Sidney e Minnie que são membros de uma seita demoníaca.
O longa apresenta a lenta cooptação que Guy vive para oferecer seu filho ao diabo em troca de uma alvancada em sua carreira de ator.
A partir desse pacto é que deslancha o pesadelo da protagonista, que passa então a ser vítima do assédio da seita.
Rosemary vive uma situção de violenta pressão psicológica, pois os membros da seita fazem uma verdadeiro cerco em torno dela para conseguirem manter seu poder maligno sobre a personegem.
O filme é um desses raros exemplos de perfeição absoluta: todos os elementos combinaram-se de tal maneira em que nada deu errado.
Mas, ainda assim, vale destacar a magistral interpretação de Mia Farrow ( no que considero o seu melhor momento no cinema), Ruth Gordon estava espetacular como a velha sinistra que faz magia negra, além da perfeita atuação do saudoso John Cassevets brilhante como o marido que não hesita m vender o filho para o demônio em troca de ascensão profissional.
Polanski cria uma atmosfera sombria e assustadora onde um amigo de Rosemary que tenta ajudá-la termina morrendo sem conseguir seu objetivo.
Com uma extensa duração, O Bebê de Rosemary prende a atenção de maneira arrepiante e deixa o espectador tenso até o surpreendente final.
Um clássico que 40 anos após ser lançado ainda exerce fascínio sobre o público.

Os 40 anos de um filme arrepinte

Dirigido pelo polonês radicado nos Estados Unidos Roman Polanski no auge da sua forma, O Bebê de Rosemary, é ainda hoje um dos mais assustadores filmes do cinema.
A trama, baseada no romance homônimo do escritor Ira Levin recém falecido, mostra um jovem casal que se muda para um prédio dominado por uma seita cultuadora do diabo.
O início apresenta uma situação de aparente felicidade de Rosemary ( Mia Farrow espetacular)e seu marido o ator iniciante Guy ( John Cassevets) ao se mudarem para o edifício Dakota que simbolizava status na época.
Logo eles se ligam ao casal de vizinhos idosos Sidney e Minnie que são membros de uma seita demoníaca.
O longa apresenta a lenta cooptação que Guy vive para oferecer seu filho ao diabo em troca de uma alvancada em sua carreira de ator.
A partir desse pacto é que deslancha o pesadelo da protagonista, que passa então a ser vítima do assédio da seita.
Polanski cria uma atmosfera sombria e assustadora onde um amigo de Rosemary que tenta ajudá-la termina morrendo sem conseguir seu objetivo.
Com uma extensa duração, O Bebê de Rosemary prende a atenção de maneira arrepiante e deixa o espectador tenso até o surpreendente final.
Um clássico que 40 anos após ser lançado ainda exerce fascínio sobre o público.

Uma novela Insuportável

A atual trama das oito da Rede Globovem se firmando cada vez mais como uma das piores da emissora com uma trama cada vez mais arrastada e desinteressante.
Apesar de ser um grande sucesso de audiência, Duas Caras vem se repetindo muito desde que a vilã Maria Sílvia ( Alinne Moraes muito bem) enlouqueceu de vez.
A sua cruzada contra o protagonista Marconi Ferraço ( Dalton Vigh bem melhor que a crítica tem achado) ganha cada vez mais tons de serial killer. Sílvia vem sendo responsável pelos momentos mais agitados e emocionantes de uma trama que, de resto, é péssima.
O personagem Juvenal Antena ( Antônio Fagundes) tem exagerado em sua prpotência e autoritarismo, pois como líder da favela da Portelinha ele repete o que há de pior nos líderes comunitários da vida real.
Apesar da grande atuação de Fagundes, o personagem é caricato, exagerado, intragável em sua obssessão pelo controle da vida dos moradors do local.
Duas Caras é uma novela que embora seja líder de audiência não vai eixar saudadesuando, finalmente, terminar.

Uma revista indispensável

A revista Set, da Editora Abril, é uma das melhors publicações sobre cinema atualmente. As reportagens são extremamente ricas em informações sobre os lançamentos que chegam às telas do Brasil.
A equipe responsável pela publicação sempre traz entrevistas, comentários, curiosidades, e outras informações que deliciam os amantes da sétima arte.
Uma das colunas mais interessantes e tradicionais da revista se chama Hollywood Boulevard e é assinada pela jornalista Dulce Damasceno de Brito que foi correspondente dos Diários Associados durante anos.
Dulce assina, sem dúvida, a coluna mais chamosa da revista, pois suas recordações da convivência com figuras célebrs como Carmen Miranda, Charlon Heston, Kim Novak entre outros traz curiosidades que tornam esses nomes mais próximos do leitor comum.
Além disso a revista possui um excelente guia dos lançamentos no cinema e DVD com críticas e cotações de cada filme.
Atualmente é a melhor amiga do cinéfilo na busca por informações sobre a sétima arte e os profissionais de várias áreas que participam dela.
Embora seja excelente a revista peca em um ponto importante: a cobertura ostensiva do cinema americano em detrimento de outras cinematografias que ficam fora de muitas edições.
Este é um dos poucos defeitos de Set que cosuma fazer a alegria os cinéfilos .