Nascida em Porto Alegre em 20 de agosto de 1961, Martha Medeiros é uma escritora e cronista gaúcha que alcançou reconhecimento nacional com os livros Divã, Doidas e Santas que já ultrapassaram i milhão de cópias vendidas.
Filha de José Bernardo Barreto de Medeiros e Isabel Mattos de Medeiros, estudou em um dos mais tradicionais coléos de Porto Alegre, o Nossa Senhora do Bom Conselho, no bairro Moinhos de Vento.
Sua formação como leitora começou ainda criança, através dos livros que possuía em casa e a música popular brasileira que seus pais ouviam. Formou-se em Comunicação Social em 1982 na Pontifícia Universidade Católica. do Rio Grande do Sul ( PUCRS) em Porto Alegre. Trabalhou durante 14 anos como redatora publicitária nos último anos conciliando com a escrita de poesia.
Em 1982 a Editora Brasiliense lançou a Cantatas Literárias, que lançou Ana Cristina César, Caio Fernando Abreu e Ana Cristina César. A essa altura Martha já escrevia poesias como passa tempo, e só apenas quando passou a acompanhar a coleção que ela sentiu que o que escrevia podia ter algum valor literário. Martha datilografou alguns de seus poemas e enviou a Caio Graco Prado, que então era diretor e dono da editora. Ele respondeu em carta manuscrita elogiando os poemas e prometendo que se comunicaria em breve.
Alguns meses depois Martha enviou mais poemas ao editor que dessa vez publicou em livro. Seu primeiro título publicado foi Strip-Tease que saiu na Coleção Cantadas Literárias que ela lera alguns anos antes.
Em seguida ela enviou seus poemas para a editora L&PM que inicialmente recusou. Com o lançamento de Strip-Tease eles voltaram atrás e contrataram Martha para lançar seu livro seguinte, Meia - Noite e um Quarto, que estreou em 1987 com apresentação de Caio Fernando Abreu. Esse lançamento deu início à uma longa parceria entre Martha Medeiros e a L& PM que seria a responsável pelo lançamento da maioria dos seus livros.
Com o sucesso Martha decidiu ser mais ousada e enviou poemas para que Millor Fernandes fizesse uma primeira leitura e ele não só gostou como ilustrou um deles em sua coluna no Jornal do Brasil. Isso beneficiou Martha que teve lançado seu terceiro livro de poesias Persona nos Grata.
Quando o marido recebeu proposta de trabalhar no Chile ela achou que seria uma ótima oportunidade de dar um tempo na carreira . Ela aproveitou esse tempo para escrever poesias e textos para si mesma. Ao receber a visita do amigo e jornalista Fernando Elchenberg, Martha mostrou para ele o que vinha escrevendo.
Ele a convenceu de que eram crônicas e que ele poderia publicá-las no jornal onde ele trabalhava o Zero Hora. Com isso a carreira de Martha deslanchou no Rio Grande do Sul.
Sua virada na carreira aconteceu em 1997 quando lançou pela L&PM a coletânea de crônicas Topless que recebeu o prêmio açoriano na categoria crônicas.
Em 2002 é lançado o romance responsável por sua projeção nacional Divã. Narra a história de Mercedes uma mulher de meia-idade casada com dois filhos que resolve fazer terapia. O livro que foi lançado pela editora Objetiva foi um grande sucesso de venda e crítica.
No ano seguinte com um público maior lança Montanha Russa uma nova compilação de crônicas, que também recebe o Prêmio Açoriano de Literatura na categoria crônicas e fica em segundo lugar no Prêmio Jabuti na categoria Crônicas.
Em 2004 lança seu primeiro e até agora único livro infantil Esquisita como eu. Nesse ano também começa sua coluna semanal na Revista O Globo que publica até os dias de hoje. Em 2005 faz dois lançamentos Coisas da Vida de crônicas e o romance Selma e Sinatra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário