Nascida em 17 de novembro de 1910 em Fortaleza Ceará Raquel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clothilde Franklin de Queiroz e era descendente pelo lado materno de José de Alencar.
Em 1915 após uma grande seca mudou-se com os pai para o Rio de Janeiro e depois Belém do Pará. Retornou à Fortaleza dois anos depois.
Estreou na imprensa no jornal O Ceará após escrever uma carta ridicularizando o concurso de Rainha dos Estudantes. A reação foi tão boa que o diretor do jornal a convidou para colaborar com a publicação.
Aos 19 anos ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze. Demonstrando preocupação com questões sociais e habilidade na análise psicológica dos personagens, destaca-se no desenvolvimento do romance nordestino.
Em 1928 começa a se interessar por política filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro. Por isso vários de seus livros foram queimados junto com os de Jorge Amado, José Lins do Rêgo, Graciliano Ramos com a acusação de serem subversivos.
Lançou Dora Doralina em 1975 e Memorial de Maria Moura em 1992 que conta a saga de uma nordestina no século 19.
Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras em 1977. Morreu em 4 de novembro de 2003 com 92 anos dias antes de fazer 93.
PRINCIPAIS OBRAS:
JOÃO MIGUEL
AS TRÊS MARIAS
O QUINZE
MEMORIAL DE MARIA MOURA
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